Vítimas do bom papo e da simpatia generalizada das pessoas, começamos a subida do Morro do Ipiranga por volta das 16h00. Cerca de 25 quilômetros sendo 8 com um desnivel de 800 metros, sem alívio.
A subida como todo o caminho tem um visual maravilhoso, sempre serpenteando corredeiras.
Na subida uma lembrança triste, nessa foto abaixo, havia uma família Italiana, conhecida como a senhora Giacumina, uma simpática senhora que sempre recebia com carinho e atenção todos os ciclistas do Circuito. Infelizmente toda a terra daquele morro atrás desceu, vitimando praticamente a família inteira. Apenas dois filhos sobreviveram, salvos pelo pai que faleceu depois que retornou para salvar o resto da família.
Mas deixando esse fato triste, continuamos a subida e conhecemos o senhor Paulo Notari, do bairro do Ipiranga, que já colocou mais de 60 estátuas de anjos pelo morro, construiu um Cristo e ainda planeja espalhar mais anjos pela subida.
Depois a Falzoni ainda gastou seu italiano com o senhor Paulo, com isso, acabando com nossas esperanças de chegar no Zinco de dia.
Faltando uns 2 kms para o final da subida, apareceram o Dimas e sua esposa, que iriam jantar conosco na Pousada do Zinco. Eles queriam que a gente fizesse o resto de carona, mas principalmente o meu “xiitismo” falou mais alto.
Chegamos de noite na Pousada do Zinco, pos volta das 20h30, mas como sempre valeu cada suor derramado. Mas fica a dica, se sair de Rodeio antes do meio dia, vale muito a pena fazer o desvio pra cachoeira do Zinco, tanto é que vou dedicar um post só pra Pousada.
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Muito bem! Nada de pegar regate, autosuficiência rulez! 😀