Esse dia tínhamos que percorrer cerca de 33 quilômetros, com algumas subidas mas nada comparado ao dia de ontem. A cada dia que pedalamos, quase sempre temos a cia de pessoas interessantes da região, o que acaba tornando a viagem ainda mais agradável, tanto pelo bate-papo, como pelo fato de pedalar com alguém que conhece a região como ninguém.
No sábado, quando almoçávamos no Vale das Trutas, nos avisaram que o prefeito de Timbó estava na mesa ao lado e assim que pudemos, fomos bater um papo com ele. Nossa surpresa foi saber que ele anda de bicicleta, que tem políticas na cidade de valorizar o pedestre, o ciclista e incentivar o transporte público.
Outra curiosidade ainda maior é que ele fez sua campanha de bicicleta, muito incentivado pelo seu vice prefeito, sr Darcizio Bona, que adora pedalar e que inclusive já estava combinado que ele iria pedalar conosco no dia seguinte. Dá pra imaginar o que passar horas pedalando ao lado de alguém responsável pelas políticas públicas da nossa cidade? Já imaginaram como São Paulo seria se nosso prefeito tivesse noção do que é uma bicicleta?
Por volta do meio dia o Bona, (como o chamamos durante todo resto da viagem) chegou ao Zinco, almoçamos maravilhosamente pra variar, colocamos nossas malas na bike e caímos na estrada novamente tarde, por volta das 14h00.
No dia anterior, como chegamos de noite na Pousada do Zinco, não conseguimos deslumbrar do visual da cachoeira de longe, mas pudemos fazer isso na volta e que visual. São 8 quilômetros do Zinco até o retorno da Rota do Vale Europeu e a partir dali ainda tínhamos mais 25 quilômetros de pedal.
Além do circuito de Cicloturismo no Vale Europeu, há também um circuito de mochileiros, independente e menor que o de bicicleta mas que invariavelmente se cruza com o das bicicletas.
Seguindo pela rota, fizemos um pequeno desvio para conhecer uma igreja Eximel. Outra curiosidade é que a maioria das igrejas tem um cemitério ao lado. E todas as tumbas estão sempre apontadas para o leste, onde o sol nasce. É que segundo a religião deles, quando Cristo ressuscitar, isso ocorrerá no amanhecer, portanto os mortos já estarão de frente para ele quando isso ocorrer.
No caminho conhecemos o Loro, um papagaio silvestre que foi adotado por uma senhora, já que ele tem um defeito na vista e que dificilmente sobreviveria de forma selvagem. Nem preciso dizer que fizemos a festa com ele.
Continuando a viagem, fomos acompanhando um belo rio por grande parte do caminho, belas corredeiras, pouquíssimos carros e apenas “3 subidas” a frente, mas dessa vez não era brincadeira. Como nosso ritmo é lento, devido as constantes paradas que temos (pois precisamos passar o máximo de informações a vocês), o vice prefeito nos deixou mais cedo devido a compromissos, deixando a Mani, nos acompanhando até o final do trajeto.
Chegando em Dr. Pedrinho, o sol resolveu aparecer refletindo nos arrozais da região. O final da viagem foi na Bela Pousada, um belíssimo hotel no alto do morro e referência na cidade, onde fomos maravilhosamente recebidos novamente, para poder repor as energias e estar pronto para mais um dia de aventura.
Veja toda a galeria de fotos desse dia no Facebook do Bicicreteiro.
OI ADOREI O BLOG DE VCS E PRINCIPALMENTE AS FOTOS DE DOUTOR PEDRINHO, GOSTARIA DE SABER O SITE DE ALGUMA POUSADA DE LÁ.DESDE JA MUITO OBRIGADA……..