Uma amiga me dizia “Eu gosto é de gente, não importa cor, sexo, classe social, eu gosto é de gente”. Enquanto algumas pessoas “povofobia”, eu sou o inverso, adoro pessoas que quase sempre vem acompanhada por lindas histórias. O Desafio Bicicletas ao Mar me dá uma enorme possibilidade de conhecer pessoas de realidades tão distintas e a oportunidade de conhecer um pouco mais de suas vidas, o que eu considero uma ótima maneira de conhecermos e avaliarmos nossas vidas e tudo que somos até então.
Vocês não vão cansar de ouvir de mim que pedalar é apenas 20% físico mas 80% cabeça. Condicionamento físico ajuda, mas as maiores barreiras que temos para alcançarmos nossos objetivos são os obstáculos impostos por nossa mente sempre que iremos tentar fazer algo que até então nós (e outras pessoas ao nosso redor) consideravam impossível, cabe a nós alimentarmos essa barreira ou derrubá-las para seguir em frente.
Anos atrás (acho que em 2009), a CET de São Paulo, para dar maior vazão aos carros, resolveu acabar com um acostamento que havia na Marginal Pinheiros, entre as pontes Morumbi e João Dias. Certa vez contei, durante uma hora, as 18h00 horas da tarde, num dia de chuva, a passagem de 100 ciclistas pelo local. Com a retirada, o que já era difícil passou a ser algo extremamente perigoso. Na busca de uma tentativa de solução já que a prefeitura de São Paulo estava (e ainda está) cagando para a situação do ciclista e pedestre que passam por ali (sequer calçada existe), sabendo que ao lado há um terreno enorme, com quase dois quilômetros de comprimento e uns 20 metros de largura, resolvemos abrir uma trilha no meio do mato para que o ciclista pudesse pedalar e evitar a perigosa marginal, até hoje sem acostamento.
Chamei um amigo meu que tem um sitio para ir até o local e juntos debatemos a possibilidade de abrir uma trilha num matagal com mais de 1 quilômetro de extensão com uma dessas roçadeiras que vemos por aí. Esse amigo disse achar impossível, seria algo inglório, pois era muito mato, levaríamos muito tempo para abrir uma trilha com umas simples roçadeira e poucas pessoas, desaconselhou veemente e achou que não havia outra opção a não ser enfrentar a fúria dos carros na marginal e aceitar a situação.
Dias depois alugamos esse roçador, juntamos meia dúzia de ciclistas, nos revezamos e em um dia conseguimos abrir a nossa picada. O mais maluco foi passar alguns dias depois no mesmo local e já verificar rastros de pneus de bicicleta no local. Quando publicamos as fotos da nossa ação na lista da Bicicletada, esse amigo que nos desaconselhou a fazer escreveu a seguinte mensagem:
“Não sabendo que era impossível, foi lá e fez…”
Essa frase é atribuída a Jean Cocteau, mas sendo ou não dele, o que importa é que ela cairia muito bem aos nossos bravos Desafiantes que percorreram no dia 10 de março de 2013 a Estrada dos Romeiros pelo terceiro treino dominical que fez parte do 3º DBM. Galera, vocês não tem a noção do quão épico foi vencer esse roteiro pedalando, se pesquisarem na internet sobre pedal na estrada dos romeiros e houver qualquer classificação do trajeto, todos vão dizer que a Estrada dos Romeiros não é para iniciante, que o nível de dificuldade é de médio para “hard”, pesado.
Até mesmo os Desafiantes que chegaram as 14h00 em Itu, se tivessem percorrido esse trajeto na primeira semana de Desafio, com certeza teriam enormes dificuldades. Já percorri esse trajeto dezenas de vezes e numa delas eu cheguei ao final da estrada combalido, tinha que pedalar até Salto, mas não consegui, foi a única vez que achei que poderia ter um grave problema de saúde depois de um pedal. Cheguei vomitando ao final da estrada, estava fraco e sequer tinha forças para pedalar mais 7 quilômetros até a cidade de Salto, por sorte achei uns chalés ali perto e acabei dormindo num deles para poder me recuperar e retornar no dia seguinte.
Claro que sabia que vocês conseguiriam chegar, estava a todo momento monitorando o pessoal, principalmente a galera lá do fundão, mas é emocionante demais saber também que não foi apenas um pedal superado, cada ciclista que chegou em Itu teve suas vitórias particulares, venceram seus medos, lutaram contra a desconfiança de muitas pessoas que elas amam mas que não acreditaram na sua capacidade. Sei o quanto é difícil ouvir de pessoas que amamos que nossas opções são absurdas, que não iremos conseguir. Pessoas que gostaríamos de ouvir um apoio mas que acabam jogando contra, quando duvidaram da capacidade de vocês.
Quem fala que sou um cara forte está tremendamente enganado, todos nós somos fortes como também todos nós somos fracos. Comparo a força com a alegria, todo mundo a busca, mas alegria é um estado temporário, faz até bem para nós termos nossos momentos de tristeza, melancolia, são esses momentos que nos fazem crescer na busca das soluções.
Com a força é a mesma coisa, nem sempre somos fortes, infelizmente algumas pessoas acabaram desistindo do Desafio pela falta dessa força nos momentos mais críticos que o Desafio lhes impôs mas em nenhum momento dissemos que ele seria fácil. Aliás aqueles que entraram para o Desafio achando que seria um simples passeio, que nos momentos de dificuldades alguém faria esforço por você quebrou a cara. Muito mais do que ensinar e preparar esse pessoal para pedalar, sempre digo que o DBM será muito útil para os Desafios que você irá encontrar em sua vida, mesmo longe da bicicleta.
Independência, aprender com quem podemos contar, até onde podemos ir, descobrir nosso ritmo e limites, trabalhar para superá-los, tudo isso são lições que tentamos passar no Desafio. E quem encara que desistir não é opção são os que mais colhem frutos, tanto no Desafio como na vida, quando as pessoas ao nosso redor percebem o quanto nos empenhamos para fazer algo acontecer, naturalmente começamos a receber ajuda, qualquer cicloturista sabe muito bem o que quero dizer. Todo cicloturista acaba sentindo essa valorização quando esta na estrada, basta ler meu livro para saber quantas foram as pessoas que me ajudaram durante minhas viagens, ajudas que recebi de pessoas desconhecidas que valorizaram meu empenho e esforço, valorização que nem sempre recebia das pessoas que eu amo. Com vocês não é diferente, por mais que algumas pessoas que amamos não nos valorizem, sempre haverá aquele estranho que verá, valorizará seu esforço e não medirá esforços para te ajudar, até porque só o fato de ver sua dedicação acaba lhes dando força para superar as dificuldades que ele está passando no momento. Não tem nada de mais gostoso do que saber que somos fonte de inspiração a alguém.
Não disse a vocês o quão difícil seria esse treino pois sei o quanto a cabeça pode jogar contra num momento como esse, principalmente nessa reta final do Desafio. Desistir sempre será a opção mais fácil, voltar a vida rotineira que todos os Desafiantes (que entenderam o que é o Desafio) vivem questionando, fazer algo que traria conforto as pessoas ao nosso redor, a muitos amigos e familiares que claramente duvidaram da nossa capacidade e até apostaram contra nós. Desistir do Desafio é fácil pois pode parecer ser bom para muita gente ao nosso redor mas nunca será para quem desistiu.
Confesso que quando criei o Desafio, não imaginava que ele teria tanto poder de transformação como o que tenho visto até então e a cada edição do DBM eu me renovo ao receber toda a energia que exala dos “verdinhos” a cada etapa conquistada. Aos que desistiram, que essa derrota te deixe inquieto para que você não se deixe por vencer novamente, ou que pelo menos que não seja sem luta. As dificuldades são diferentes para cada um, mas a sua não é menor nem maior da que os demais. O meu conselho é que aceitem a desistência, absorvam o que aprenderam até então e que descubram onde erraram para saber onde se empenhar no próximo e que as dificuldades de vocês sejam superadas. Saibam que nesse grupo há pessoas em condições e histórias tão complicadas como as suas, mas que perseveraram e não se arrependeram, tem horas que devemos parar de nos lamentar, aceitar o momento de fraqueza e começar a buscar forças, pois ela está aí, só precisamos saber como trabalhá-la.
Para todos os Desafiantes que chegaram a Itu, o que vou dizer é fato, vocês já estão prontos e TODOS chegarão a praia no que depender de vocês. Alguns com mais dificuldades, outros nem tanto, mas todos chegarão e aqui vai meu conselho. Curtam os pedais daqui por diante, vocês já sabem qual seu ritmo e respeite-os, você não precisa pedalar no ritmo dos outros, pois isso pode ser o responsável por câimbras, problemas de saúde e forçar a desistência de alguém que já tem o condicionamento necessário para percorrer o trajeto. Aliás o que me fez passar mal na viagem que citei acima foi o desrespeito a esses limites, portanto trabalhe a cabeça para não apenas chegar, mas chegar bem a cada destino, se concentre no seu pedal e curta muito os últimos dias de DBM.
E nem acabou o 3º DBM e muitos já vieram me perguntar sobre o que fazer quando acabar. Galera, eu preciso descansar e seguir com outros projetos, até tenho algumas Cicloviagens agendadas e qualquer pessoa que vencer o Desafio tem condições de participar delas, tanto da Graciosa como a Serra do Rio do Rastro. Mas vocês já estão prontos, depois do DBM vocês podem se aventurar por aí por conta própria, os amigos que vocês fizeram aqui serão a companhia de vocês nos próximos pedais só ficará em casa no próximo domingão quem assim quiser.
Os casais que venceram o Desafio já podem começar a planejar uma Cicloviagem juntos nas próximas férias, dos 30 dias de viagens tradicionais, porque não reservar uns 10 dias para uma Cicloviagem? Já pensou em pedalar nas praias do Nordeste com seu amor? Um roteiro nas Serras Gaúchas? Um pedal nos Andes pela América do Sul? Tem o Circuito Vale Europeu em Santa Catarina, dezenas de rotas de peregrinação pelo Brasil que são maravilhosas para serem feitas de bicicleta, opções não faltam e acredito que num futuro próximo, 30 dias de férias pedalando por aí serão poucos. Portanto o que mais quero ver são fotos e relatos de diferentes lugares do Brasil e do Mundo pedalados pelos verdinhos do DBM.
Pelo menos até o próximo DBM, pois quando estiver rolando o 4º Desafio Bicicletas ao Mar quero reencontrar diversos verdinhos, agora na categoria Master, ajudando novos verdinhos a vencerem seus desafios. Não imaginam o orgulho que eu tenho ao ver ex Desafiantes como a Lívia o Ricardo, o Nadaleto, o Luisão, que “adotaram” uns verdinhos e estão aí ajudando-os a chegarem lá. Isso é o Desafio, essa é a sua magia, só quem está de fora para imaginar que o Desafio se resume a uma invenção para arrancar dinheiro de ciclistas inexperientes, tem que ser muito pequeno para diminuir algo tão bonito e empolgante da realidade do Desafio Bicicletas ao Mar.
O Desafio nasceu de graça e a necessidade de cobrança partiu por iniciativa dos próprios participantes e só me arrependo de não dar ainda melhores condições a vocês pela falta de grana, mas o Desafio vem evoluindo e muito em breve o dinheiro literalmente não será problema e a cada edição ele estará maior e com mais novidades.
Quando chegamos a Itu encontrei dois ciclistas da cidade que estavam retornando de um pedal pela região. Disseram que encontraram vários verdinhos no portal as 14h00 e acharam legal ver um bom grupo organizado ali. Depois seguiram pedalando e não parava de passar por “verdinhos”, os deixando ainda mais impressionados, isso sem falar os vários carros que me abordaram no trajeto para querer saber o que era aquilo. É uma corrida? Um passeio? Como posso participar? Não tem como algo feito com tanta dedicação e carinho não ser um sucesso, mesmo com tantas adversidades.
Mais uma vez parabéns a todos, como fiquei feliz por encontrá-los em Itu se esbaldando no Bar do Alemão, muitos já voltando para casa, caras destruídas fisicamente mas TODAS com um enorme sorriso estampado, as vezes tenho até vontade de voltar no tempo e reviver momentos como esses que um dia também vivi. Falta muito pouco para vencerem o Desafio e após o dia 24, duvido que a bicicleta saia da vida de algum dos desafiantes novamente e aqueles que desistiram, espero revê-los novamente e ainda mais preparados, principalmente com a cabeça focada em vencer o Desafio, de encará-lo como algo que irá mudar de vez sua vida. Um bom planejamento pessoal junto com muita dedicação é o segredo para fazer parte desse feliz grupo de desafiantes que chegaram a praia.
Semana que vem mais um lindo e puxado Desafio, a Estrada dos Vinhos em São Roque. Amanhã pretendo divulgar o trajeto e a planilha para vocês estudarem o percurso com cuidado e atenção. O trajeto terá muitas bifurcações, quebradinhas, trechos em terra, a atenção a sinalização e o estudo da planilha serão mais que fundamentais, mas garanto que será recompensador. Essa é uma rota totalmente nova, a desbravamos no final do ano passado e poucas foram as pessoas que já percorreram, portanto vocês também serão desbravadores de uma das rotas cicloturísticas mais bonitas que já pedalei no entorno de São Paulo, na minha opinião é ainda mais bela que a Rota Márcia Prado.
Pra encerrar, não pensem que não irei dizer nada em relação aquela barbaridade ocorrida na Paulista no domingo de manhã, não quero misturar as estações, não será um inconsequente que vai apagar ou diminuir a conquista de vocês. Duvido que esse “moleque” (com todas as letras) tenha saído de casa com a intenção de matar alguém, mas a merda ocorreu e agora a sociedade tem que discutir o que fazer, eu já tenho minha opinião e deixarei ela clara num post só para esse fim, algo que definitivamente não é o momento.
André Pasqualini
André,
Suas palavras relatam exatamente o que sentimos, pois, voce passou por isso, como cita no início. Particularmente, pessoas próximas não acreditavam que pudesse completar este percurso, mas, o rítmo é administrado por nós mesmos respeitando nossos limites. Houve momentos em que pensei que não conseguiria terminar uma subida, mas bastava poucos minutos para me reestabelecer, me hidratar e o mais importante as palavras de apoio recebidas dos colegas que por mim passavam e as forças voltavam e eu conseguia vencer mais uma etapa. Me emocionei quando avistei o Portal de Itu, parecia estar a kms de distância, mas uma enorme vontade de concretizar aquilo que me propuz me levou a concluir o Desafio, e a alegria foi imensa comigo mesmo, e isso tenho que lhe agradecer, por seu trabalho maravilhoso… uma pessoa que não cheguei a ter contato pessoalmente,mas que o considero muito como um ser especial para todos nós verdinhos, amarelinhos, seja lá qual cor seja. Abraços!
André,
Eu concordo com tudo o que você disse. O clima do Desafio é essa superação e amizade.
Para mim, trabalhar na organização como guia e como carro de apoio está sendo um aprendizado e tanto!
Que continue assim e sabe que pode contar comigo.
Abraços,
Igor
Andre,
deixo aqui registrado todo meu contentamento pelo excelente trabalho ate agora. Confesso que fiquei emocionada ao ler suas palavras. Estou pedalando a menos de 2 meses, comecei no aniversario de SP com uma aventura ao Solo Sagrado, pensei em desistir, mas a equipe do fundao cuidou de mim e nao permitiu que isso acontecesse. Quando os pedais da DBM começaram logo montamos um grupinho de amigos e estamos seguindo juntos ate hoje, cada um no seu ritmo, seja de longe ou de perto um cuida do outro, sejam verdinhos ou amarelinhos. Acho que essa relação de parceria entre belas amizades que surgiram nesse pedal (nao permitindo que existam desistencias) aliada a excelente estrutura organizada por vc (sou amiga da Mari que caiu em Ribeirao Pires e acompanhei toda a preocupação em ajuda-la), so mostra como é importante continuar em frente. Podemos perder uma batalha (para aqueles que por algum motivo desistiram), mas a guerra jamais.
Voce foi o responsavel pela descoberta do pedal pra mim, como acredito que nada é por acaso, nao foi por acaso que seu email caiu “de para-quedas” em minha caixa postal logo nos primeiros dias do ano.
Obrigada pela ajuda na compra da bike, agradeço pelo empenho junto a todos aqueles que precisaram e de toda a dedicação demonstrada ate o momento.
Parabens e muito sucesso pra vc…
Seguimos em frente, que venha Sao Roque.
Bjao
Sil
Parabéns André, esse passeio sem dúvida misturou, distância, dificuldade e beleza.
Acredito totalmente que a viagem é 80% de cabeça, é comum várias vezes fraquejarmos depois de 80KM e o apoio dos outros é fundamental.
Estou curtindo muito nossas viagens e não pretendo parar. Disse para minha mãe que um dia ainda vou de São Paulo a Goiânia pedalando :).
Pena que não participarei essa semana nem domingo mas tentarei pedalar na viagem pra não perder o ritmo.
Muito obrigado por todo o esforço despendido nesse desafio.
se o post era pra valorizar o grande esforço dos “desafiantes verdinhos” não saquei qual razão de bota foto do “master amarelinho” que pra piora tá de manga cumprida e calça num dia que concerteza deve ter feito muito calor provando que não sabe nada de ciclismo sendo um falso “amarelinho”
Em primeiro lugar, infelizmente eu tirei poucas fotos pois minha primeira preocupação foi a de trabalhar pelo grupo, por isso não tive tantas opções como gostaria na hora de publicar o post.
Em segundo lugar, tá mais que claro que se tem alguém que não entende nada de ciclismo, esse alguém é você. Esse “amarelinho” estava totalmente protegido do sol, eu mesmo em minhas viagens pedalava com calça comprida e camisas manga longa mesmo em temperaturas superiores a 40 graus, bem mais do que encaramos nesse dia, proteger suas partes expostas ao sol é a primeira regra básica de qualquer cicloturista que não quer se desidratar. Já viu algum beduíno de bermuda e camiseta?
Esse amarelinho foi um dos ciclistas mais sensatos que encontrei até agora, fez o pedal inteiro no seu ritmo e estava com roupas adequadas para tal. Não teve insolação, desidratação e principalmente não quis provar que é melhor do que ninguém.
Pra finalizar, não escrevi o post para valorizar esse ou aquele, escrevi o que eu sinto e tenho certeza que a mensagem chegou a quem merecia ler. Com certeza não é você, aliás nem sei o porque você lê e ainda comenta usando um email fake, isso só demonstra o nível da pessoa que perde tempo para escrever algo tão inútil.
Cara, muita gente pratica esporte ao ar livre com calça e camiseta de manga longa porque tem sensibilidade ao sol. Pra sacar isso basta sentar num banco no parque do Ibirapuera ao meio dia de sábado.
Na boa mano, tu devia pesquisa mto antes de fala qlq coisa ou vai fica parecendo que tu é mais um troll na net. Como o Pasqua já falô, esse cara tava mto preparado e vô além até, esse cara ñ tá de mochila, o cara usa na bike bagagero/alforge, ñ fica cansando carregando peso nas costa, isso é coisa que só ciclista sabe, esse cara é ciclista sim e tava certo sim sendo na categoria Master, esse cara é sim um “ciclista master amarelinho” mais só ñ pode ser bicicreteiro pq bicicreteiro só o grande Pasqua!!
Fantastico as tuas palavras Andre, ate agora nao troquei uma palavra com vc, mas no final do DBM, com certeza darei um abraço e um obrigado. Valeuuuuuuu.
André, obrigada pelas palavras!
Cheguei em Itu as 16h30, estava acabada fisicamente, mas foi recompesador. Estava muito feliz por ter pedalado tanto sem descer uma vez da bike. Nunca imaginei que pudesse fazer isso. E ainda pedalei mais 7 km até a casa dos meus pais, em Itu. Valeu mesmo!
abs
Pri