Ainda estou em êxtase depois de dois meses me dedicando full-time para ajudar essa galera a vencer o 2º Desafio Bicicletas ao Mar e não estou com cabeça para escrever algo bacana sobre o Desafio. Então pedi para a galera contar em 10 linhas como foi o seu Desafio e o resultado foi esse aqui.
Daisy Lee
Para mim o maior desafio nesse dia 02/09/2012 era superar aquela última subida da manutenção e consegui.
Foi emocionante ver a galera chegando à praia de bike, os que nunca tinham ido, se abraçando comemorando seus desafios vencidos.
A parte mais importante pra mim foram os treinos onde pude ver uma velocidade de evolução muito grande no meu corpo e psicologicamente também. A qualidade do meu pedal evoluiu muito e tive a oportunidade de pedalar com pessoas incríveis… Todos vocês!
Obrigada André por todo o esforço. Aprendi muito com você nesses últimos tempos!
Daisy em foto tirada pelo meu filho no treino do Solo Sagrado
Eduardo Cristiano de Brito
Só tenho que agradecer o incentivo que você e outros amigos do grupo me deram. Estava com medo de não consegui concluir os Desafios.
Eduardo no nosso treino para Sorocaba
Eli Aguero
Meu desafio começou no primeiro desafio, eu sofri demais. Cheguei ao final com um palmo de língua pra fora e decidido a voltar e chegar como eu vi alguns, cansados mas vivo. Depois de recuperado larguei o meu carro, passei a pedalar 45km todos os dias, emagreci uns 15kg, fui para Sorocaba que foi um sonho maior que o de ir ao mar, pois vivi minha infância toda em Sorocaba e chegar lá de bike foi maravilhoso. Ontem consegui descer sem ficar parando de poste em poste, não bebi toda a água de todos os bares do caminho, cheguei em Santos 2 horas mais cedo que da outra vez e inteiro. Hoje cedo me deu vontade de vir de carro trabalhar, mas não me entreguei, pois já tenho outro desafio em mente, perder mais 30kg e chegar lá sem por o pé no chão.
Eli (de verde, a direita) no nosso treino para Sorocaba
Rosene Santana
Eu realmente estava com muito medo, pensei em desistir varias vezes, pensei que não era capaz de tal Desafio. Mas, eu jamais me perdoaria por ter chego tão perto de um sonho e abandoná-lo. Ainda mais com você a frente, dando todo o apoio e sem nem mesmo me conhecer direito, ter acreditado que eu conseguiria ir até o fim. O caminho não foi fácil, porém, a chegada valeu cada pedra, cada suor e cada medo que deixei para trás. Quando eu estava quase chegando ao destino pensei em você, que estava muito atrás, dando suporte para os que tiveram dificuldade… Queria te dar um grande abraço e te fazer entender como estou agradecida por tudo. OBRIGADA ANDRE
Rosene na Estrada de Manutenção da Imigrantes em foto tirada do seu Facebook
Isa Sorrentino
O meu desafio significou a superação de muitas inseguranças, dúvidas e medos bobos. A descoberta de que posso muito mais do que imagino. Mas o que me emocionou mais em todo esse período foi contar com o incentivo de tanta gente torcendo verdadeiramente para que desse certo, para que eu não desistisse apesar de todas as (aparentes) dificuldades. Ontem encontrei cada uma dessas pessoas e me senti imensamente feliz por estar ao lado delas. Se eu for citá-las aqui vou ultrapassar as 10 linhas só nos nomes… rsrsrs
Mas vou escrever também meu depoimento completo quando tiver mais tempo. Valeu MUITO ter lutado e insistido!
Isa durante os treinos, no alto da Serra de São Roque depois de subir inteira pedalando
Eloisa Casadei
O desafio me mostrou que cicloviajar é bem mais simples e divertido do que eu pensava. E que as amizades que essas viagens trazem são muito intensas, por causa dos perrengues que passamos nos caminhos e apoio que precisamos nos momentos difíceis. Descobrir essa força interna de superação foi incrível e a relação de liberdade que criei com a minha bike agora é imensa. E realmente, chegar lá e ver que toda a turma completou o Desafio trouxe um sentimento de missão cumprida maior ainda – afinal, somos um grupo e minha vitória sozinha não seria nada! Amei ter participado e vou carregar como uma experiência inesquecível!! Inclusive, viciei.
Eloisa realizando meu pedido que era ser o último a chegar na praia e ser recebido com um abraço e uma lata de cerveja
Durval Tabach
Está chegando ao fim esta jornada iniciada dois meses atrás. “O mais importante em uma cicloviagem é o caminhar e não o destino”, e você demonstrou isso na prática. Mesmo se não descêssemos até a praia, já valeu a pena. O “grande dia” agora só é grande porque será uma comemoração da liberdade de locomoção com as próprias pernas, não mais porque mete medo nas pessoas. Parabéns Bicicreteiro pelo trabalho abnegado. Fiquei impressionado com sua dedicação, seu conhecimento das ‘quebradas’ de São Paulo, e sua paciência com os novatos. Testemunhei você entregando sua bike – a mesma que já foi para o Pantanal e para a Amazônia – na mão de completos desconhecidos, só pelo gosto de vê-los fisgados pelo vício do ventinho no rosto. Testemunhei pessoas sedentárias e com medo de rua, se transformarem em ciclistas e assim se tornarem mais donos da cidade onde vivem. Só neste trabalho, você fez mais pela difusão e aceitação das bicicletas nas ruas do que um monte de manifestações cicloativistas somadas. Mas ainda não acabou! Hoje não estarei com vocês, então deixo aqui um abraço aos novos amigos, vejo vocês na alvorada de domingo. Para quem nunca foi, prepare-se para nunca mais descer a serra com os mesmos olhos.
(comentário escrito antes do Desafio que achei bem oportuno)
Durval que participou de quase todos os 17 treinos, cruzando o pontilhão de Cubatão
Fabio Nitschke Gomes
O melhor indício de que o passeio valeu a pena é terminar já pensando no próximo!
Fábio na praia, em foto roubada do Facebook dele
Renato Paz
O sonho de descer a Serra de São Paulo a Santos de bicicleta era um sonho antigo e até então abstrato. Quando conheci o grupo, esse sonho começou a tomar forma. Ontem finalmente foi concretizado e agora surgem novos sonhos. O DBM me ensinou algumas coisas: que sempre podemos mais do que pensamos que podemos, que existem muitas outras pessoas com mesmos sonhos e medos, que participar de um grupo aumenta nossas capacidades e nos abre oportunidades de conhecer e fazer novas amizades, que mais do que tudo a bicicleta é um excelente meio de confraternização. Queria agradecer e parabenizar a todos vocês por tornarem esse sonho possível e um agradecimento especial ao Bicicreteiro e seu grupo que com coragem e disposição foram responsáveis por esse momento único de conquista que vou lembrar por toda a vida.
Renato em foto também roubada, mas do Facebook do Ricardo José Minassian
Renata Finoti
Meu coração esta aberto desde o primeiro contato que fiz com essa turma, foi quando encontrei com Marcelo Nahoum na bicicletada e comentei minha vontade de descer. Ele me passou o contato e dai já me joguei. Desde no meu primeiro passeio fui incentivada, estava com grande receio de não conseguir completar o percurso e atrapalhar toda a turma, mas ai um anjo disse: – você consegue o passeio é tranquilo e me passou tanta confiança e lá fui eu.
Dai comecei a conversar com um e com outro e com outro e fluiu uma troca de energia tão gostosa que os treinos passaram-se a se tornar encontros, diversão garantida e overdoses de incentivos, não posso negar que fiquei apavorada com a 1ª. ladeira e que até precisei empurrar a bike, mas mesmo assim fiquei feliz, foi minha primeira volta fora do percurso Ibira – Villa Lobos, daí pra frente, vi que realmente havia sido contaminada pela “biketeria” e quero viver muito mais experiências como essas, pois cada uma terá sua magia e superação.
Não da pra citar nomes, mas queria deixar meu agradecimento a cada um que fez parte desde grupo tão bonito e que me ensinou que uma LADEIRA é somente uma forma de chegar ao TOPO e ver coisas BELAS… Não posso conter minha emoção neste momento, foram muitos momentos bons, de união e solidariedade. QUERO MAISSSSS !!!!!!
Renata em outra foto tirada pelo meu filho, durante o treino do Solo Sagrado
É galera, o que realmente vicia é ver uma paixão que te domina, também dominar outras pessoas. Meu maior prazer é fazer parte da conquista de vocês. Ainda irei escrever um post, por enquanto vai esse aqui, além das nossas fotos na Pagina do Bicicreteiro do Facebbok (aproveite para Curtir). Meu post vem em breve com tudo que vivi e senti, pois apesar de todos realizarem o mesmo trajeto, é bom saber que cada um tem uma versão única e original, só peço um tempo para colocar o raciocínio em ordem para que o texto seja fiel aos meus sentimentos.
André Pasqualini
Faltou o seu Desafio? Escreva aqui no campo de comentários do blog 😉
Beijos
Simone Carla
vcs vao participar da rota marcia prado 2012. e qual a data do passeio?
Ola…sou um ciclista anonimo pelas ruas de SP….e gostaria de participar dos eventos de voces…treinos..passeios….como faço??? Abraço
Entre pro nosso grupo no Facebook, lá divulgamos nossos pedais. http://www.facebook.com/groups/154828174645059/
qual o melhor caminho pra desce pra praia grande de biciclata qual o caminho é permitido pois numca fui mas tenho muita vontade ja que ando bastante de biciclata
Eu cheguei desde a primeira semana, quando foi anunciado o Desafio, a procurar o André com dúvidas sobre a minha bike e queria muito ter participado. Mas por questões pessoais não pude. Se houver um próximo (torço muito para isso). Com certeza estarei junto. Desta vez não escapa. Um relato mais emocionante que o outro, espero sentir isso também!!! Abraços à todos!
Bom pedal!!!
Meu relato sobre o DBM, sou ciclista desde que me lembro por gente, sempre pedalei muito dentro de SP e fiz até uns passeios mais longos, mas enfrentar estradas, mais 100kms em cima da bike, achava quer era coisa de gente muito profissional, que se dedicava a isto tempo integral, tinha suporte, patrocínio, quem não tivesse este perfil não conseguiria.
O DBM, com a tudo que o André ajudou a gente, demonstrou que é possível sim fazer estas viagens utilizando a bike e não ser um expert no assunto, eu aprendi muito, evolui muito. Agora vejo também que isto pode fazer parte da vida de qualquer um que se empenhar um pouco, sem se matar ou correr riscos em estradas e por ai a fora.
Outro ponto que queria citar é sobre as pessoas que encontrei neste evento, como já citaram no grupo, muitos fazem estas viagens em grupos e na realidade fazem disto algo solitário, acredito que esta integração e aquela sensação de que estavam todos no mesmo barco e que cada um devia cuidar do outro, pois ali na frente você podia precisar, esta acho que foi a coisa mais interessante deste evento.
Parabéns a todos que foram até o Mar de Bicicleta no Domingo dia 02/09/2012.
Muito legal ler esses depoimentos. Parabéns André, mas parabéns principalmente a toda essa galera que venceu seus medos, seus limites e mostrou que dificuldades existem para serem superadas. Santos, agora, é logo ali. 😉
Fiquei sabendo do Desafio apenas poucos dias antes e não pude participar dos treinos com vocês… Mas gostaria de deixar o meu relato sobre a minha experiência, mesmo como pipoca!
Já havia descido a estrada de manutenção, mas nunca havia feito o caminho completo pela trilhas de terra… O que achei? Maravilhosa experiência, a viagem foi uma delícia! Achei os participantes prestativos, e não senti o que sinto em alguns pedais onde todos querem fazer um pedal solo. Domingo eram todos parte de um sonho, seja tentando construir o sonho de alguém, seja construindo o seu sonho.
Nesses poucos anos de pedal aprendi a gostar dos caminhos de terra, das subidas, e a apreciar o caminho… O destino? Consequência!
Parabéns pelos sonhos de todos que você conseguiu realizar. Pelo caminho ouvi histórias de superação, dos treinos, dos incentivos que você deu e é por isso que não poderia deixar de parabeniza-lo!
Nos vemos em outros caminhos!
Valeria Falcão
Se não fosse o Pasqualini eu não sei o que seria de minha descida… Logo após o grupo pegar o caminho errado na região do grajau, meu cambio dianteiro entrou em “panico” , embolou corrente com passador, pneu etc… Fiquei sozinho tentando desentortar na marra inutilmente e estava so piorando a situação, foi quando surgiu o Pasqua com sua paciencia e conseguiu regular o bendito cambio… Achei que estava bem preparado para o desafio mas ví que ainda faltava alguma coisa, folego e perna… Depois deste desafio estou com outro que também é muito difícil, deixar o maldito cigarro de lado, ja estou 3 dias sem fumar, vou começar a fazer uns treinos em subidas para acostumar com elas pois sofri um pouco… Faltou pulmão na maioria das subidas ingremes… E não fosse a Pasqua ter me dado esta força e dicas e ao Léo por ter me acompanhado boa parte do trajeto de cima minha cicloviagem estaria comprometida…
Mas mesmo com minha falta de pulmão e em certas subidas a falta de pernas EU CONSEGUI FAZER O PERCURSO TODO, CRAVANDO OS MEUS 100 KM ATÉ SANTOS… Isso não tem preço… Grande abraço Pasqua, Léo, Telma e a todos envolvidos…
André Venturatto
Recebi o convite para participar do desafio, me inscrevi como EXPERIENTE. Logo no primeiro desafio quase desisti. A cada treino que pude participar, descobri que a experiencia vem no dia a dia a cada objetivo alcançado, a cada dificuldade vencida. Me superei a cada subida e tambem a cada ladeira e cheguei ao final acompanhada de pessoas maravilhosas que conheci, Obrigado a todos que me ajudaram e incentivaram nesta empreitada, consegui alcançar o Desafio de me auto superar, me auto conhecer. OBRIGADO a todos e em especial a voce Andre que muito acreditou em nós.
Sem Palavras !!! Quem perdeu uma câmera depois da balsa ? Tá comigo, entre em contato e vamos combinar o preço do resgate! Glauco Cordiolli, o André tem meu e-mail, mas num espalha !!!
Abs galera ! Show de pedal !
Ola Glauco, eu perdi mas nao sei se é a minha, como posso entrar em contato com você pra saber…meu tel vivo (975398489) ou email rosana.uyemura@prosaude.org.br. Fico no seu aguardo.
Obrigado
Não pude participar dos treinos e do DBM em função de compromissos pessoais e profissionais. Mas durante esse tempo acompanhei de longe toda evolução que tiveram no período…
É muito bom ver o pessoal relatar que conseguiram superar um desafio que parecia impossível, missão suicida, coisa de maluco… mas não para quem foi contaminado pelo vírus da bike… Rsrsrs
No ano passado tive a oportunidade de encarar esse desafio e posso afirmar com orgulho que consegui ir de São Paulo à Santos de bike!
Descer a serra, ver cachoeiras, admirar a paisagem, perceber que está indo muito além do que já imaginou… e fazer tudo isso montado numa bike… há recompensa para isso e ela vem em forma de euforia, gratificação, elevação da auto-estima…
No dia seguinte as dores cobraram a fatura… Rsrsrs mas cada fisgada de dor me fez lembrar que o esforço valeu a pena!
Sei que a maioria não vê a hora de fazer o DBM novamente e eu estou entre essas pessoas, e quero participar ao vivo!
Parabéns ao Bicicreteiro e as pessoas que o ajudaram nessa “missão”. Vocês são um exemplo a ser seguido!
E parabéns aos participantes do DBM! Vocês são os responsáveis pelo seu sucesso e disseminação do 3° DBM!
Um grande abraço à todos!