Veja também matéria do Estadão.
Inaugurado o Sistema de Cicloterras do Butantã
por bicicreteiro | ago 15, 2010 | Ação direta, Cicloativismo | 10 Comentários
10 Comentários
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- Na minha vez, não quero uma Ghost Bike | O Bicicreteiro - [...] que entregaram a obra, em agosto de 2010, não perdemos tempo e fomos inaugurar a Cicloterra, uma forma de…
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Fantástico! Passo todos os dias de carro na Eliseu de Almeida, e sempre me pergunto onde estará esta maldita ciclovia. A Eliseu de Almeida é perfeita para uma ciclovia. Plana e praticamente liga o Taboão da Serra a Av. Rebouças. Garanto que se existisse esta ciclovia, eu deixaria meu carro em casa. Lamentável ver comentários de pessoas dizendo que ciclovia não é a solução. APENAS a ciclovia é a solução. Quem já esteve em países de primeiro mundo, sabe a diferença que é. Se o governo investisse em informação ao motorista (como está fazendo sobre a faixa de pedestres) e implantasse ciclovias (DE VERDADE, POR TODA A CIDADE), a qualidade de vida do paulistano iria melhorar em muito. Mas existe um grande problema. Será que os políticos desejam criar algo deste tipo? Porque com ciclovias de verdade (ñ ciclofaixas aos domingos) e informação, é óbvio que muitas pessoas abririam mão de seus carros, e consequentemente o governo perderia arrecadação com impostos sobre o combustível e IPVA.
Parabens pela matéria! Se eu puder ajudar de alguma forma esta iniciativa, com abaixo-assinados, ou o que for, deixo meu e-mail a disposição: wilsonazevedofilho@hotmail.com
A ONG-OCDC reunirá dia 05 de Novembro de 2011 à 10:00 na Rua Silvio Dante Bertachi, 429, Vila Sônia (Cursão) e que terá como pauta: ciclovia na Av. Elizeu de Almeida (JÁ) – Participem!!!
A ONG- Organização Cultural de Defesa da Cidadania (OCDC), o jornal Gazeta Cidadã o qual tem como mantenedora a OCDC, tem discutido e participado de reuniões com orgãos públicos em defesa de ciclovias em especial a da Av. Elizeu de Almeida, que tem como projeto, divisa da Cidade de Taboão da Serra até USP e outra vindo do bairro do Jardim Colombo passando ao loado do Estádio Morumbi e se encontrando com a ciclovia da Av. Elizeu de Almeida após a Estação Morumbi do Metrô da Av. Fancisco Morato. Nossa próxima reunião que terá como pauta ciclovia será no dia 05 de Novembro ás 1o:00 na rua Silvio Dante Bertachi, 429 (no Cursão da Vila Sônia).
A reunião, terá também como proposta, organizar um passeio no canteiro central da Avenida Elizeu de Almeida, sendo um ato ciclistas indignados ( Cadê a Ciclovia?).
link fantástico Chuparuedis, informações precisas e objetivas sobre o risco com o qual estamos brincando em nome da “sustentabilidade”. Dentre tantos documentos esclarecedores que não deixam pedra sobre pedra da ideologia das “infraestruturas cicloviárias”, ainda não havia visto algo em português. Obrigado!
http://www.scribd.com/doc/3883488/Os-perigos-da-segregacao-de-trafego-no-planeamento-para-bicicletas
Parabéns a todos os envolvidos na bem-sucedida ação, que gerou abundante visibilidade na mídia. É o #bikehype e somos todos nós, seus protagonistas, ocupando cada vez mais espaços, de maneira agressiva e surpreendente.
Olha, o Zenga não falou bobagem não, mas se implementada de forma contínua e bem estruturada, a ciclovia central oferece uma solução interessante para a segurança do ciclista, vide numerosas ciclovias no litoral.
No entanto, considerando que o complexo Eliseu-Pirajussara possui longos trechos sem cruzamentos, ela complicaria a vida do ciclista que precisasse atingir um ponto no meio desses trechos.
A solução portanto, seria o melhor dos dois mundos, já prevendo o aumento do volume de tráfego ciclístico: ciclovia central, MAIS ciclofaixa compartilhada e PREFERENCIAL, junto à calçada.
O ciclista faria uso então da primeira, e aproximando-se do seu destino, utilizaria o próximo cruzamento, para então percorrer a ciclofaixa até lá.
Faço minhas as palavras finais do comentário anterior.
KDF
Fala aí André,
só descobri o blog agora, depois de saber da polêmica da Barbara Gancia com a queridíssima Falzoni. Adorei a resposta da Renata, fantástica. Assim como gostei do título do blog e já assinei o RSS.
Só fiquei besta hoje de manhã na banca com a capa do Diário de SP e sinceramente, achei essa ação um nonsense enorme. Ou alguém realmente gostaria de pedalar por ali, no centro de um corredor de ônibus (cuja obra não termina nunca!), a um metro de altura da rua, subindo e descendo e esperando faróis em cada cruzamento?!
Essa avenida é parte do caminho de minha nova casa (voltei a morar em SP no começo do ano) pra casa da minha mãe, todos sabemos que a topografia ajuda. Não é um grande prazer pedalar por ali, mas muito mais pelas péssimas condições do asfalto (que prejudica igualmente carros e ônibus que ali rodam) do que alguma ameaça imposta pelos carros. É uma avenida razoavelmente larga, há espaço para um corredor de ônibus central (o que em si já melhora muito as condições pra bike), uma faixa normal de rolamento para carros e uma faixa mais larga que o normal, que acomodaria bem um espaço extra para os ciclistas , compartilhada com os carros. Isso junto com um limite de velocidade mais baixo (tipo 50km/h seria OK), sinalização sobre a presença de bikes – incluindo placas com indicações de boas rotas para ciclistas – seria mais do que suficiente para garantir um espaço seguro para as bicicletas. Tudo isso sem inverter a lógica geral do tráfego como fazem as ciclovias e por uma fração do orçamento, mostrando que a rua é de todos: ciclistas, motociclistas, motoristas, transporte público.
Se falei alguma bobagem acima, gostaria muito de ouvir um argumento contrário.
até as próximas bicicletadas. abraço,
Zenga
Zenga, não falou nenhuma bobagem, o que você propõe é o mundo perfeito e o que eu adoraria que ocorresse.
Primeiro porque nem há projetos para um corredor de ônibus ali, a obra que você vê é da reforma da canalização do córrego que está escondido sobre o asfalto. E realmente é uma obra que não acaba nunca.
Também acho que o correto seria isso, ter ônibus no canteiro central, carros no meio e uma ciclovia ou ciclofaixa na direita, mas ai seria necessária uma reforma em toda a pista. Ainda tem os caminhões, que são muitos os que passam por lá.
Brother, não podemos perder mais oportunidades, são muitos os ciclistas que passam por lá e a ciclovia no canteiro central não é o mundo perfeito mas vai praticamente zerar os riscos de acidentes, além de fazer com que um número ainda maior de pessoas resolvam pedalar, desencadeando uma pressão ainda maior por mais investimentos na bicicleta pela cidade.
Na verdade, o que eu gostaria mesmo é que eles abrissem o rio novamente, limpassem, deixassem apenas duas vias de carros de cada lado e criassem um longo parque linear, aí sim com a ciclovia ao lado do rio e não em cima dele como poderemos ter.
Abraços
André Pasqualini
Valeu pela resposta André.
“Também acho que o correto seria isso, ter ônibus no canteiro central, carros no meio e uma ciclovia ou ciclofaixa na direita, mas ai seria necessária uma reforma em toda a pista.”
Como ponto de partida não advogo a luta por apenas um grupo quando se pode lutar por uma melhoria para TODOS. Se o melhor para todos é uma reforma de toda a pista, porque não lutar por isso?
E note, não falei em nenhum momento de ciclovias e sim de uma faixa da direita mais larga que o normal, para que a o tráfego COMPARTILHADO de bicicletas e automóveis/ônibus seja mais tranquilo.
Ciclovias aumentam apenas a sensação de segurança do ciclista, mas em geral contribuem muito pouco, ou pior, pioram a segurança para estes, como já foi analisado em estudos sérios no exterior. Os links abaixo valem muito a pena a leitura!
http://www.cyclecraft.co.uk/digest/research.html
http://bikexprt.com/bikepol/facil/sidepath/sidecrash.htm
“ciclovia no canteiro central não é o mundo perfeito mas vai praticamente zerar os riscos de acidentes”
isso se você desconsiderar cada vez que o ciclista tem q sair da ciclovia e interagir com o tráfego. Neste momento ele o fará de forma não natural e inesperada para os demais usuários da vida, colocando-se em grande risco (lembrando que existem inúmeros retornos e entradas que cruzam esse canteiro central em toda extensão da avenida). E o acesso às travessas da avenida, como fica?
abs!
Brother, eu não luto por uma classe, mas luto por cidades mais humanas. Mas como disse no comentário, pode ser que role um projeto de reforma da pista, mas além de não estar nem nos planos um corredor de ônibus ali, seria algo que se acontecesse, iria levar no mínimo uns 5 anos para acontecer.
Já a Ciclovia não e pode sim resolver o problema dos ciclistas que por lá circulam de imediato. Ela pode até não ser ideal no canteiro central, mas com certeza seria melhor do que a situação atual.
Além do mais, aquela avenida é um tipico corredor de passagem, sem muitos atrativos ao ciclista no lado direito.
Temos que ir aos poucos, ciclovias é uma ferramenta dentro do universo de infraestrutura cicloviária e para cada caso há a infra mais adequada. No caso da Eliseu essa é a melhor infra, para se fazer uma ciclofaixa, deveríamos mudar toda a concepção da via e duvido que consigamos sequer apoio popular para isso. Mas pensando no longo prazo, isso pode vir a ocorrer daqui a alguns anos, quem sabe?