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Corpo: as dores já fazem parte do cotidiano, as coxas lotadas de ácido lactico, força já não é mais a mesma, faltam até nas retas e até as dores nas costas não sumiram por completo.

Mente: ansiedade, saudades, bode. A reta final é cruel, acho que esta sendo pior até que o natal. Tão perto e tão longe.

Tempo: corrida contra o relógio, não consegui cumprir uma etapa como havia planejado antes de sair de Patos de Minas. Hoje era para eu estar em Pouso Alegre, mas estou a 100 kms da cidade. Essa pressão do tempo só complica ainda mais a situação.

Mas temos notícias boas, a partir de hoje não estarei mais pedalando sozinho. Meu amigo Marcio Rissardi, que participou do Encontro de Ciclofaixas em Piracicaba segunda-feira, esta vindo ao meu encontro. Ontem ele pedalou até Lindoia e hoje irá pedalar até Paraisópolis. A presença de um amigo no pedal só vai me ajudar, por isso hoje estou mais animado.

Ontem o dia começou bem, apesar de não pegar mais de 300 metros de reta plana em praticamente todo o trajeto. Mesmo assim o pedal rendia bem, além da beleza do visual, já que por praticamente todo o trajeto eu beirei a represa de Furnas.

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Cada vez mais árvore floridas e matas fechadas típicas de Mata Atlântica, apesar ainda encontrar muitas árvores de Cerrado, sinalizando que ainda estou numa área de transição de biomas.

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Espero que hoje o dia seja com mais trechos planos, conversei com algumas pessoas de Alfenas que me disseram que há subidas mas muitos trechos planos. Tomara pois ontem, vi umas 20 placas como essa abaixo e sempre ficava de bode. Até quando ela estava apontando para baixo, isso porque depois de uma descida, quase sempre vem uma forte subida.

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