Vou fazer uma camiseta com a frase do título nas costas. Além da frase, haverá uma seta para a esquerda marcando 1,5 m, distância que, por lei (Art. 201 do Código de Trânsito Brasileiro), o motorista deve guardar do ciclista ao ultrapassá-lo. Mas não quero reclamar apenas do “grito” da buzina de um motorista estressado, mas sim questionar a utilidade dessa praga.
Eu proibiria a instalação de buzinas nos carros. A não ser que houvesse duas cornetas, uma na frente do carro e outra dentro, na altura do ouvido do motorista.
E buzina de moto? Certa vez, saí de moto e sem capacete. Quando fui buzinar, quase caí de susto. Não sabia que o capacete abafava o barulho da buzina nem que ela era tão alta e chata. Só era útil quando queria andar a 80 km/h entre os carros. Ou seja, quando pilotava com prudência, era totalmente dispensável.
Em uma outra vez, eu estava no carro, com o trânsito travado perto de uma faculdade. De repente, o motorista atrás de mim começou a buzinar como um retardado. O causador do congestionamento estava na outra quadra, pouco se incomodando com o barulho. Agora, eu…
Depois de uns dez minutos ouvindo aquela buzina no ouvido, não aguentei: desci do carro, fui até o cidadão e disse: “Amigo, sou a única pessoa que você está conseguindo incomodar e juro por Deus que a culpa não é minha! Ou será que fiz algum mal a você no passado?”. Depois disso, ele se desculpou e suportou pacientemente o trânsito andar novamente.
No Rio de Janeiro é pior. Lá o uso da buzina é patológico, não se respeitam nem hospitais. Dizem que, se você estiver parado no semáforo e olhar ao lado, recebe uma buzinada porque sua obrigação é ficar atento ao semáforo, para sair a milhão no verde.
Posso estar exagerando, mas, para se ter uma ideia, desativaram as buzinas de todos os ônibus urbanos por causa dessa patologia. Agora, antes de o semáforo abrir, os motoristas começam a acelerar o ônibus, como numa largada de Fórmula 1, para deixar os demais motoristas “atentos”. Isso eu comprovei in loco, na minha última estada no Rio.
Buzina é uma praga. Na bike, recomendo só as que fazem “trim trim”, que são simpáticas e fazem os motoristas identificarem o som com uma bicicleta. Mas sempre tem uns chatos com buzinas elétricas ou de ar. Vai ver é para descontar as buzinadas chatas que eles recebem diariamente. Ou seja, chato tem em todo lugar.
Link para a coluna no Destak
Alberto, realmente o trânsito é algo estressante, e não se trata apenas da buzina. Esqueça essa questão das leis de trânsito – ninguém respeita. Quando vejo algum amigo ciclista dizendo no twitter que vai pedalar, confesso que fico aflito, pois ninguém respeita os ciclistas. O jeito é redobrar a atenção para tentar minimizar a chance de ser pego de surpresa por algum desses trogloditas do trânsito. Hoje sou um cara feliz, pois não uso mais o meu carro, e vou caminhando ao trabalho. Aliás, não são apenas os ciclistas que não são respeitados. Costumo correr na rua, próximo à calçada, e no contra-fluxo. De maneira geral sou respeitado e procuro logo ir para a calçada quando há muitos carros, mas os taxistas não querem nem saber, e mesmo que seja 5h30 da manhã numa avenida deserta, insistem em jogar o carro em cima de mim. Talvez praticar esportes seja ofensivo, sei lá… Abraços, @JoelMaratonista
Aqui em ctba nao é diferente, parece que os motoristas ficam com o dedo emcima da buzina pra ja começar a encher o saco…
Pior que quando estamos de bike, encomoda mas a nos do que eles.
Será que eles vao desviar realmente? rs
aquele
Como diz o Miranda, se dá tempo para buzinar, dá tempo para freiar. Uma vez dirigi mais de 6 meses com a buzina quebrada e não me fez falta nenhuma.