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4 mil quilômetros, 2 meses e 4 dias, uma vida de histórias, experiências. Chegar em Palmas significava muito para mim. Daqui a distância para São Paulo começará a diminuir, significa daqui a alguns dias finalizo a viagem e novos desafios virão. Depois de tantos desafios vencidos, fico ainda mais otimista com meu futuro que será de muitas alegrias.

Saí de Divinópolis as 9h00 da manhã com o GPS marcando 120 kms para Palmas. Diferente dos dias pedalados em Mato Grosso, Pará e até Divinópolis do Tocantins, acabaram-se as longas planícies e começo a sentir o relevo dando as caras.

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Na estrada fui ultrapassado por uma caminhonete com várias bikes. Mais a frente encontrei o pessoal comendo pamonha na estrada. A turma Papaléguas de Paraiso do Tocantins, eles haviam pedalado até Divinópolis e foram resgatados. Comi uma pamonha deliciosa com eles (olha que nunca fui fã de pamonha), recusei a carona e voltei para a estrada.

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A chuva ainda me pegou antes de chegar em Paraíso, saí de Divinópolis com 200 metros de altitude e cheguei em Paraíso com 400. Depois de almoçar um açaí em Paraíso, segui para Palmas, mais 60 kms com uma forte serra entre nós. Na foto, lá em baixo a cidade de Paraíso.

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5 quilômetros de subida cheguei a 550 metros e depois disso desci suave os 150 metros que ganhei em 10 quilômetros. Na estrada tive meu reencontro com os Tamanduas do Cerrado, mas posso dizer que não foi como eu gostaria.

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Segui pedalando e quando restavam 20 kms para Palmas, segundo o gps, tive essa linda visão quando cheguei ao alto de uma subida.

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Palmas foi construída ao lado de um lago artificial formado pelo Rio Tocantins, sua travessia é de 8 kms, boa parte em aterro, com uma ponte com mais de 1 km e duas vazantes. Tem até ciclovia!

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Na ponte encontrei o Artur e o Lucas, meus anfitriões durante minha passagem pela cidade. A curiosidade é que eles não pedalam. O Artur viu minha matéria no site da Época e desde então manteve contato comigo. Mas muito em breve os dois, com certeza sairão da Matrix e conhecerão o maravilhoso mundo do pedal.

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Fomos até a praia do lago tomar um açaí e lá encontramos o Dunga e o Didi, ciclistas de Palmas que conhecem como ninguém a região e o Jalapão.

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Hoje levo minha bike para uma geral e vou dar uma volta para conhecer a cidade. Amanhã saio para pedalar com o Dunga e o Didi pelas montanhas atrás da cidade. Minha passagem por Palmas promete, me acompanhem pelo twitter que vou mandar muitas fotos bacanas para vocês, como aquecimento para o belíssimo Jalapão.